Segundo registos históricos recentes, a fibra de Linho foi descoberta há mais de 36.000 a.C. O tecido teve seu uso constatado em construções de moradias pré-históricas e volta agora às tendências um pouco por todo o mundo. Mas, o que é o linho?
O linho deriva de uma planta herbácea e, por não ter outras misturas de fibras na sua composição, é considerado um tecido nobre e altamente resistente.
Abrange um certo número de subespécies, integradas por botânicos com o nome de Linum usitatissimum L.. Compõe-se basicamente por uma substância fibrosa, da qual se extraem as fibras longas para a fabricação de tecidos. A partir do Linho é também extraída a linhaça, muito utilizada em culinária, onde é consumida com casca e de onde se extrai o óleo de linhaça.
A produção de linho está bastante centrada na Europa: a Rússia, Polónia, Roménia, França e Bélgica estão entre os principais países produtores de fibra de linho. A Irlanda também se destaca pela excelente qualidade dos seus tecidos. O linho pode ser cultivado sem produtos tóxicos, principalmente em terras onde o seu cultivo já vem de longa data. Pode ser plantado ainda em terrenos menos propícios ao cultivo de alimentos, o que faz desta planta uma alternativa ecologicamente correta de produção agrícola. O linho é semeado logo no início da primavera. Após o período de crescimento, de aproximadamente cem dias, pode dar-se início ao processo de colheita.
A preparação das fibras do linho para o uso têxtil consiste na separação das fibras lenhosas e das fibras têxteis. A sua utilização nesta indústria é bastante versátil devido às suas características próprias: maciez ao toque e sofisticação visual.
O linho está entre os tecidos mais ecológicos que existem, pois, poucos produtos químicos são utilizados na sua produção. Para além disto, quase não há desperdício de material durante a confeção dos fios posto que o que não é utilizado pode ser aproveitado em outras indústrias, como papel e cosméticos.